sexta-feira, 11 de junho de 2010

EDUCAÇÃO E ETNICIDADE

O Curso de “Educação e Etnicidade” com o professor Emanoel Simões, falava sobre a raça, cultura, etnia e cidadania.
Sabemos que etnia é um agrupamento humano homogêneo, quanto à estrutura familiar, econômica e social, movida por uma espécie humana, proporcionando um conjunto de costumes em determinada região e desenvolvendo a qualidade e os deveres de cidadão.
Foi uma aula rica em informações, extrapolou muito conhecimento. Refletimos sobre cada espécie humana: As origens, as línguas, as culinárias, os hábitos e as religiões. Entendi de forma mais clara o motivo de o Brasil possuir uma mistura formada por diversas raças. Percebi também, a importância dos índios na contribuição para nós brasileiros que somos um resultado de uma grande herança indígena.
Sempre trabalho com datas comemorativas em sala de aula. Esse curso me norteou prazerosamente a trabalhar com os meus alunos o “o dia do índio”. Antes de fazer as leituras de uma história dos povos indígenas, fiz intervenções orais articulando com os conhecimentos prévios dos educandos. Depois fiz a leitura de um texto informativo “na Europa tem muitos povos”, depoimento de povos indígenas. Realizei mais intervenções orais baseados no texto. Houve vários depoimentos ricos em experiências vividas de geração para geração. Logo após, solicitei que cada um desenhasse um índio e fizessem uma lista de cereais e objetos utilizados pelos índios. Além disso, trabalhei com produção de frases, de textos, textos matemáticos, caça-palavras, figuras de índios e objetos expostas em um painel, etc.
Foi uma aula muito explorada, na qual os alunos construíram conhecimentos, e refletiram sobre experiências populares. Como diz Paulo Freire:

Não posso de maneira alguma, nas minhas relações político-pedagógicas com os grupos populares, desconsiderar, seu saber de experiência feito. Sua explicação do mundo de que faz parte a compreensão de sua própria presença no mundo. E isso tudo vem explicitado ou sugerido ou escondido no que chamo “leitura de mundo” que precede sempre a “leitura da palavra''(FREIRE, Paulo,1996, p. ).

Em sala de aula, percebo que é de extrema importância o educador levar em consideração as experiências dos educandos, fazendo uma leitura das experiências vividas, partindo para uma leitura de mundo. Portanto, acredito que seja um dos focos principais para a evolução na aprendizagem dos educandos.

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